segunda-feira, 7 de abril de 2014

I RITO CATECUMENATO - Crisma II

   
 Momento especial de reafirmar nosso envolvimento e a nossa intimidade com Jesus Cristo;
                                      Centro e razão da nossa missão!


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sábado, 5 de abril de 2014

PROGRAMAÇÃO EM PREPARAÇÃO Á PASCOA

DIA 07/04: Confissões na sede (18-21hs)
DIA 10/04: Confissão na C. Liberdade (18-21hs)
DIA 12/04: Confissões no Tamandarí (18-21hs)
DIA 13/04: Domingos de Ramos
07:00 Procissão de Ramos
08:30 Missa na Praça Padre Ovídio
19:00 Missa na Paróquia
DIA 14/04: Confissões no Sitio Matias (18-21hs)
DIA 15/04: 19:30 Santa Missa
DIA 16/04: 19:30 Celebração penitencial
DIA 17/04: 08:30 Missa do Crisma na Catedral
                   18:30 Celebração da Santa Ceia ( Liberdade)
                   20:00 Celebração da Santa Ceia (Sede paroquial) e
                   22:00 Procissão do fogaréu
DIA 18/04: 17:00 Celebração da Paixão de Jesus Cristo
                   18:00 Procissão do Senhor Morto
                   20:30 Via-Sacra encenada
DIA 19/04: 21:00 Vigília Pascal
DIA 20/04: PÁSCOA DE RESSURREIÇÃO DE N. SR. JESUS CRISTO
                   07:00 Santa Missa - Paróquia
                   09:00 Santa Missa – Liberdade
                   17:00 Santa Missa – Tamandarí
                   19:00 Santa Missa – Paróquia




A esperança não engana” (Rm 5, 5)
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quinta-feira, 6 de março de 2014

Tempo favorável: tempo de Deus!!

Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical eleva, o horizontal abraça....
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Dois riscos – Pe. Zezinho



Cinzas e dois riscos na testa  em forma de cruz,  um novo tempo se faz, é Quaresma!
            A quarta-feira pós Carnaval marca o tempo litúrgico de reflexão e de conversão em preparação para a festa máxima: A Páscoa. Até chegarmos lá é um momento de arrepender-nos verdadeiramente e de olharmos para nós mesmos com alegria, pois reconhecemos que este tempo não é de tristeza ou de limitações. É tempo de abrirmos os olhos e vermos que cinzas e cruz tem muito a nos ensinar.
            As cinzas nos lembram que viemos do pó e a ele retornaremos.No entanto, até lá precisamos dar sentido  a nossa existência, valorizando-a e praticando o desapego. A grande maioria das pessoas querem fazer o “céu” na terra e supervalorizam tudo que é efêmero e traz prazeres momentâneos. É mais do que uma quimera achar que isso é possível. Assim,  não faz sentido crer na vida eterna alimentando o que é tão somente material.
            Não devemos nos prender a essa vida passageira, ao que é transitório e que pode se acabar em um segundo. As cinzas nos ensinam isso: pé fincados no presente, conversão construída dia-a-dia, olhares voltados para o futuro onde não há efemeridades, mas sim a vida eterna.
            Cinzas e cruz: combinação perfeita. Conscientes da mensagem que a cinza nos traz, estamos prontos para olhar fixamente a cruz e vivermos aquilo que nos propõe o gesto singular de Jesus ao se doar por nós. São esses riscos em nossa testa que nos “conectam” às linhas horizontal e vertical lá no Calvário. Em preparação para a festa da Páscoa, passamos obrigatoriamente pela cruz, pois não há como viver a Ressurreição sem ela.
           
Clécia Ribeiro

            
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segunda-feira, 3 de março de 2014

Início da Quaresma

Quaresma 2014 - Pe. Brendan


Quaresma 2014 - Pe. Brendan

A Igreja Católica iniciará na Quarta-feira de Cinzas, dia 5 de março o Tempo da Quaresma que termina na Quinta-feira Santa na celebração da última ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos. A palavra Quaresma vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecede a maior festa do cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo da Páscoa. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promove a Campanha da Fraternidade desde 1964, como itinerário de libertação pessoal, comunitária e social. Este ano a CF tem como tema “Tráfico Humano e Fraternidade” e como lema “É para liberdade que Cristo nos libertou”. O período da Quaresma é reservado para a reflexão e a conversão espiritual. Católicos são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Somos convidados a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, lendo a Palavra de Deus, orando e praticando boas obras. Em termos práticos, a Quaresma é o tempo de perdão e de reconciliação fraterna. É tempo de retirar de nossos corações todo ódio, rancor, inveja e tudo o que se opõe ao nosso amor a Deus e aos irmãos. Temos três grandes linhas de ação a seguir durante a Quaresma: a oração, a penitência e a caridade. 

A duração da Quaresma é baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. É um número de expectativa, de preparação e de prova. Na Bíblia caracteriza as intervenções sucessivas de Deus: Davi, como Saul, reinou 40 anos; o dilúvio durou 40 dias; Moisés serviu Deus no Monte Sinai durante 40 dias e durante 40 anos Moisés conduziu o povo de Israel na peregrinação pelo deserto até chegaram à Canaã; Jesus passou 40 dias no deserto e depois apareceu ressuscitado durante 40 dias etc. Cerca de duzentos anos depois da morte de Cristo, os cristãos começaram a preparar a Festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d.C, a Igreja Católica aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma. Embora seja um tempo penitencial, não é um tempo triste e depressivo. Trata-se de um tempo especial de purificação e de renovação da vida cristã para poder participar com maior plenitude do mistério pascal do Senhor.

A liturgia da Quaresma insiste: o pecado não é irreparável. Para os que creem, existe volta conversão, perdão e salvação. Jesus não veio para condenar, mas para salvar. “Eu vim para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). É importante lembrar que o jejum é obrigatório para os católicos entre 18 e 60 anos na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Ao longo do período da Quaresma há também o costume de dar esmolas aos pobres e mais necessitados.

Texto: Pe. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CF 2014

CNBB disponibiliza material da CF 2014

Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014, como o manual, texto- base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, entre outros, estão disponíveis nas Edições CNBB. No site da Conferência é possível baixar os spots para rádio e tv, cartaz da campanha, a oração e apresentações do texto-base.
O cartaz da CF 2014 traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Os spots têm duração de 30 segundos e podem ser veiculados pelas emissoras de rádio e tv interessadas. Os demais produtos são adquiridos pelo site:www.edicoescnbb.org.br ou pelo telefone: (61) 2193.3001.
Formação
Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.
Significado do cartaz
1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra, na parte superior do cartaz, expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.
3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.
4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).
Fonte: CNBB
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domingo, 23 de fevereiro de 2014

A catequese começou...

A catequese começou!



Um sábado cheio de alegria e de expectativas moveu nossa paróquia. É o momento do reencontro daqueles que há alguns meses esperavam ansiosamente este novo dia. A catequese começou da melhor maneira possível: reuniu catequistas, catequizandos e seus familiares ao redor da Mesa da Palavra e da Mesa da Eucaristia.

Padre Jorge Ribeiro presidiu a Missa de abertura do ano catequético e apresentou-nos o sentido de estar na catequese: Ouvir a Palavra de Jesus, seguir Seu exemplo, aprender sobre Ele para sermos como Ele. Crianças, adolescentes, jovens, adultos, enfim, todos que estavam na Igreja puderam testemunhar a alegria do recomeço, da busca incansável e desafiante de estar perto de Jesus e segui-Lo.

A catequese, ação eclesial, transmite a fé vivida pela Igreja. O catequista tem a responsabilidade de ser o porta-voz dessa fé, transmitindo o tesouro que ele recebeu. Assim, continuar é aprofundar o kerigma (primeiro anúncio), levando o catequizando a conhecer, acolher, celebrar, e vivenciar o “mistério de Deus, manifestado em Jesus que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo”, conforme nos orienta o Diretório Nacional de Catequese.

Precisa-se ainda reconhecer a catequese como processo contínuo de inserção na vida cristã, já que devemos crescer constantemente na fé e deixarmos de lado a visão equivocada de que a catequese serve tão somente para a preparação em torno deste ou daquele sacramento, é preciso conscientiza-se que isso certamente vai acontecer com uma verdadeira adesão ao Reino.

Prosseguiremos com a alegria de amar e servir o Senhor dos nossos dons, das nossas vidas. Que a nossa catequese em 2014 seja ainda mais frutífera. (Re)Começamos e já estamos a caminho!








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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Inicio da catequese

INICIO DO ANO CATEQUÉTICO




COM A CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA E COM A GRANDE PRESENÇA DE CATEQUIZANDOS, CATEQUISTAS, PAIS DAS CRIANÇAS E FIEIS DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO, DEU-SE INICIO AOS TRABALHOS DA CATEQUESE DESTE ANO 2014. A EUCARISTIA PRESIDIDA PELO PADRE  JORGE RIBEIRO, PÁROCO, E ASSISTIDA PELO DI´CONO ADRIANO DOS SANTOS, COROINHAS MINISTROS.

A CELEBRAÇÃO FOI BEM ANIMADA, COM A PARTICIPAÇÃO ATIVA DAS CRIANÇAS, QUE COM ALEGRIA E ENTUSIASMO CONTRIBUÍRAM PARA QUE  ESSE FOSSE REALMENTE UM MOMENTO DE FESTA DA FÉ E, SOBRETUDO, UM MOMENTO DE COMUNHÃO E COMUNICAÇÃO NA VIDA DA IGREJA LOCAL.

COM CANTOS, APRESENTAÇÕES E CARTAZES A MISSA FOI DIRIGIDA ESPECIALMENTE PARA AS CRIANÇAS, MAS TAMBÉM AO PAIS E CATEQUISTAS. O PÁROCO FRISOU SEMPRE A NECESSIDADE DE ESTAREM TODOS UNIDOS NO MESMO PROPÓSITO, A SABER, DE SERMOS TODOS MAIORES PARTICIPANTES E COLABORADORES NA MESSE DO SENHOR, O BOM PASTOR.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Reunião do Conselho

Reunião do Conselho de pastoral da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro -  Tomba


“A esperança não engana”

Sejam todos bem-vindos em Nome do Senhor Jesus‼ Sejam todos acolhidos na comunidade e confortados pelo abraço da Mãe do Perpétuo Socorro!

No “Centro Catequético” da Paróquia do Tomba, fizeram-se presentes mais de 50 pessoas representando as pastorais, os movimentos,  os grupos e as comunidades e o Pároco, Padre Jorge Ribeiro, deu inicio a reunião do Conselho ampliado de Pastoral e começou suplicando sobre todos e sobre o momento presente  a força e a luz do Espírito de Deus! 

O primeiro momento de leitura, meditação e partilha da Palavra de Deus, Salmo 125:
“Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, eternamente firme! (…).
Fazei bem, Senhor, aos que são bons e os de reto coração…!

Em seguida se fez as preces, o pai-nosso e conclusão do momento de oração.

Presentes: as pastorais do Batismo, da Liturgia e Canto, da Catequese, da Acolhida, do Dizimo, da Saúde (ainda em fase de implantação), da Criança, da Juventude, da Família, Eventos e Social, Vocacional (a organizar); os Ministros, ECC, RCC, MSM, Oficina de Oração, Terço dos Homens, Mãe Rainha, MEJ, Apostolado da Oração, Legião de Maria, Grupo Bíblico; as religiosas “Camilianas”, as comunidades da Liberdade, Sitio Matias e Tamandari.

O segundo momento foi à execução da pauta proposta, a saber:
a)      Como se encontram as pastorais e movimentos em relação ao numero de pessoas e de atividades?
b)      Quais as principais preocupações e quais as pistas para melhorar?
c)      O trabalho em conjunto
d)      Os eventos da paróquia e arquidiocese
e)      Forró da amizade e festa da padroeira
f)        O calendário
g)      Perguntas e sugestões


Toda a reunião foi pautada pelo que deve ser o espírito da Paróquia, isto é, trabalhar em conjunto, na comunhão, na liberdade, no respeito e, sobretudo, no diálogo e no acolhimento.  A comunidade deve trabalhar como “formigas”, pois somente na cooperação de todos é que o espírito de fraternidade e de evangelização como serviço pode ser a marca registrada da comunidade que quer ser vida e sinal do amor de Cristo para a Humanidade. Separados e sectários não se constrói nada e não se expressa o teor do que seja uma Paróquia, ou seja, de uma rede de pessoas, com espírito evangélico, no serviço abnegado pelo próximo, na sintonia com toda a Igreja e em pleno respeito à Palavra de Jesus. Por isso estamos buscando na “comunhão” e no compromisso realizar o que Jesus nos pede: “Ide e evangelizai”.

Como muita participação e sugestões, sempre na alegria do Senhor, a reunião se concluiu com a convocação para a abertura do ano da catequese (sábado as 16:00), a assembléia paroquial dia 09 de março e  a caminhada do perdão dia 16 de março; a reunião foi encerrada após os agradecimentos e aoração final.


Tomba, 19 de fevereiro de 2014
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O VALOR DA ESPERANÇA

O valor da esperança na era da ansiedade



Emoção fundamental para a cura e o bem-estar, a esperança ainda é pouco pesquisada pela ciência. Mas já se descobriu que até os que não a trazem do berço podem adquiri-la e aprimorá-la

Por Por Eduardo Araia
A esperança é a última que morre, diz o ditado. Essa associação com o último suspiro a torna um elemento precioso em termos de saúde, de realização interior e de qualidade de vida. Alguns psicólogos vêem nela a sensação ou emoção mais importante que o ser humano pode experimentar. Mas enquanto determinadas pessoas esbanjam esperança, como se a colhessem numa fonte inesgotável, outras se arrastam pela existência, totalmente estranhas a essa sensação. Ser esperançoso seria, então, uma característica inata e inacessível a muitas pessoas? A moderna pesquisa psicológica afirma que não.
Desde os anos 1950, psiquiatras, médicos e estudiosos de outras áreas têm demonstrado interesse na esperança pelo potencial de cura contido nela. Foi só na década de 1990, porém, que o assunto ganhou o primeiro plano, graças às investigações do psicólogo norte- americano C. S. Snyder, autor do livro The Psychology of Hope: You Can Get There from Here (Free Press, sem tradução para o português). Falecido em 2006, Snyder entendia a esperança como uma "idéia motivacional" que possibilita a uma pessoa acreditar em resultados positivos, elaborar metas, desenvolver estratégias e reunir a motivação para colocá-las em prática.
Snyder criou uma "Escala da Esperança" e, numa apresentação na American Psychological Association (APA), em 2005, mostrou os resultados de mais de uma década de aplicação desse recurso. Segundo suas conclusões, pessoas com "baixa esperança" têm objetivos ambíguos e trabalham para atingi-los um de cada vez. Já os indivíduos com "alta esperança" freqüentemente investem em cinco ou seis metas distintas ao mesmo tempo. As pessoas esperançosas traçaram rotas para o sucesso e caminhos alternativos na eventualidade de encontrarem obstáculos - uma providência que os indivíduos com baixa esperança não tomaram.
OUTRAS PESQUISAS acrescentaram mais características positivas à esperança. Segundo alguns estudiosos, ela é fundamental para a pessoa desempenhar bem suas atividades e envelhecer em forma. Os indivíduos esperançosos, afirmam esses pesquisadores, têm mais auto-estima, cuidam melhor de seu corpo e têm maior tolerância à dor. Sua forma "eu/nós" de pensar e ajudar os outros na busca do sucesso estimula a fraternidade e o sentimento de grupo.
Ao sintetizar os resultados de uma pesquisa relativa a idosos pacientes de depressão que foram ensinados a pensar com esperança, Snyder observou: "Conforme ficavam mais esperançosos, eles se mostravam mais agradáveis... e mais propensos a experimentar a alegria." Com o treinamento, eles passaram a dar muito mais importância ao lado positivo das coisas e a rir de si próprios e dos outros. "Se você não aprendeu a rir de si mesmo, perdeu a melhor de todas as piadas", afirmou Snyder.
O grande passo seguinte no estudo do tema veio na virada do século com Anthony Scioli, professor de psicologia do Keene State College, em New Hampshire (Estados Unidos). Estudioso do assunto há mais de duas décadas, ele afirma que a esperança é uma emoção extremamente importante, mas ainda "subpesquisada". Suas pesquisas o levaram a concluir que a esperança é uma habilidade que pode ser adquirida e tem múltiplas facetas (há 14 aspectos distintos, segundo o psicólogo, apresentados no quadro acima) a serem cultivadas. Além disso, ela se autoperpetua: os esperançosos revelam-se propensos a ser mais resilientes, confiantes, abertos e motivados do que as outras pessoas, e assim tendem a receber mais do mundo - o qual, por seu lado, lhes dá motivos para ficarem mais otimistas.
Scioli se interessa pela esperança ligada não a pequenos desejos, mas a grandes sonhos. Em sua opinião, os êxitos "mundanos", do dia-a-dia, são importantes, mas equivalem a, no máximo, 1/3 do que ele chama de "essência da esperança".
O psicólogo norte-americano reuniu um grande volume de informações sobre o tema, reforçadas por sua própria Escala de Esperança, que desenvolveu durante seis anos. Sua teoria - definida por ele como uma "tapeçaria interdisciplinar que combina os melhores lampejos de cientistas, filósofos, poetas e escritores" - estabelece as raízes da esperança no "eu mais profundo", reconhece a essência espiritual existente por trás dela e a força que ela extrai dos relacionamentos. Para o psicólogo, a esperança dá suporte às relações humanas, proporciona um objetivo e um significado à existência e delineia nossas possibilidades de saúde e de duração da vida.
De acordo com Scioli, a conjunção de três causas - conexão, maestria e sobrevivência - dá origem ao que ele denomina "as raízes e asas da alma, a emoção que chamamos de esperança". Alimentar adequadamente os motivos da esperança, ele afirma, pode resultar no desenvolvimento de uma "essência esperançosa", que consiste do "self conectado, do self com poder de decidir e do self resiliente".
SCIOLI ENXERGA na esperança uma forte dimensão espiritual. Ela está associada a virtudes como paciência, gratidão, caridade e fé. "A fé é o bloco de construção da esperança", afirma. O vínculo cooperativo que se estabelece não é apenas com o próximo, mas também com uma entidade superior - diferentemente do otimismo, relacionado à autoconfiança.
Há alguns anos, Scioli investigou a importância relativa da esperança, da idade e da gratidão como indicadores de bem-estar. Seu estudo, que envolveu 75 pessoas com idade entre 18 e 65 anos, revelou que o indicador mais poderoso de bem-estar era um alto nível de esperança. Ela também ajuda a reduzir a ansiedade sobre a morte e o morrer.
Em outro estudo, Scioli exibiu para um grupo de adultos na faixa entre 20 e 30 anos um clipe de dez minutos do filme Filadélfia, o qual rendeu a Tom Hanks um Oscar por sua interpretação de um homossexual que está morrendo de Aids. Depois da apresentação, ele aplicou aos voluntários um questionário relacionado ao medo da morte e do morrer. Os dados extraídos dali o levaram a concluir que a ansiedade a respeito da morte mantém-se igual em pessoas que obtiveram altas notas em esperança, mas aumenta em indivíduos cujas notas foram baixas.
Para Scioli, a esperança reflete, em última instância, a profundidade da conexão mente/corpo. Em dois estudos realizados em 2006, com pacientes de câncer na tiróide e aidéticos, ele observou que os esperançosos relataram melhores condições de saúde e menos sofrimento e preocupação com seu estado físico do que os demais pacientes. Os aidéticos esperançosos, curiosamente, manifestaram menos negação a respeito de suas condições físicas. As observações realizadas indicaram ao psicólogo que a esperança é capaz de afetar o sistema imunológico e a saúde em geral. "
A esperança representa um 'meio-termo' adaptativo entre a 'reação ao estresse' superativada e o desmotivador 'complexo de desistir'", afirmam Scioli e seu parceiro, o também professor de psicologia Henry Biller, no livro Hope in the Age of Anxiety (Oxford University Press, sem tradução para o português). "No nível fisiológico, a esperança pode ajudar a transmitir um equilíbrio da atividade simpática e parassimpática enquanto assegura níveis apropriados de neurotransmissores, hormônios, linfócitos e outras substâncias críticas relacionadas à saúde. Igualmente importante, uma atitude esperançosa pode permitir a uma pessoa manter seu 'ambiente interno' saudável na presença de uma enorme adversidade."
Na avaliação de Scioli, quem não abriga esperança precisa aprender urgentemente a cultivá-la - e não apenas em momentos difíceis, mas em todos os instantes. "Viver com esperança é a base para conquistar o verdadeiro sucesso, construir relacionamentos amorosos e obter uma genuína sensação de paz", resume o psicólogo.
14 FACETAS DA ESPERANÇA
Conheça a seguir os 14 aspectos da esperança identificados por Anthony Scioli.
MAESTRIA COM APOIO A crença de que a pessoa vai atingir seus objetivos e se sente apoiada em seus esforços. Ela compreende que o aumento de seu "poder pessoal" se baseia em uma duradoura abordagem colaborativa para as tarefas da vida e reconhece que o controle está tanto dentro como fora de si.
FINS ÚLTIMOS Comprometer-se com um conjunto de normas éticas, uma missão, um chamado da vida. Esse tipo de esperança orienta e dirige a vida do indivíduo.
CONFIANÇA BÁSICA Esse aspecto se desenvolve normalmente em pessoas bem cuidadas no início da vida, o que é "generalizado" (positiva ou negativamente) para o mundo. Isso é fundamental e influencia a resposta em qualquer situação. Os demais indivíduos podem sempre adquiri-lo por meio de experiências emocionais corretivas com pessoas confiáveis.
ABERTURA Quanto mais confiante e esperançosa a pessoa for, mais aberta será para os outros, a natureza, as organizações e diferentes partes de si própria.
GERENCIAMENTO DO TERROR SOCIAL A pessoa confia na boa vontade dos outros, algo ligado a sentir-se segura no início da vida. Ela tende a confiar que sobreviverá aos desafios e não a pensar que será abandonada.
GERENCIAMENTO DO TERROR PESSOAL Resiliente e astuta, a pessoa raramente se sente presa porque tem recursos internos e criatividade para sair de situações difíceis.
FUTURO POSITIVO O futuro da pessoa está repleto de possibilidades e dons, e ela desempenha um papel ativo na determinação de seu futuro.
FORTALECIMENTO ESPIRITUAL O indivíduo encara suas ações como parte de um propósito ou missão mais amplo e não se sente sozinho em seu esforço ou sofrimento.
ABERTURA ESPIRITUAL A pessoa está aberta a um estímulo espiritual vindo de um poder ou força além de si. Exemplos desse estímulo são mensagens, orientações, bênçãos ou sugestões do mundo espiritual.
EXPERIÊNCIA MÍSTICA As experiências místicas geralmente originam confiança e fé na bondade do mundo. Podem envolver uma visão de Deus, uma ligação profunda com um ser amado ou um sentimento de unidade.
UNIVERSO AGRADÁVEL O indivíduo acredita que há bondade no mundo e forças de luz que podem repelir qualquer forma de escuridão.
GERENCIAMENTO DO TERROR ESPIRITUAL Crenças e valores transcendentes que integram o sistema pessoal de fé impedem o indivíduo de enfrentar a dúvida e o medo em termos existenciais, inclusive em épocas difíceis da vida.
IMORTALIDADE SIMBÓLICA Crenças de que a vida continua além da morte - exemplificadas pela reencarnação, pela passagem para outros planos ou pela fusão com uma essência maior - ampliam a visão existencial da pessoa.
INTEGRIDADE SIMBÓLICA O modo de vida da pessoa serve como um "roteiro de esperança" ou mapa espiritual para outros. A esperança e a maneira de ser arduamente conquistadas emergem em geral apenas no fim da vida.
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sábado, 15 de fevereiro de 2014

POSSE DO PADRE JORGE RIBEIRO








A esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espirito Santo que nos foi dado” (Cfr. Rm 5, 5).




Estimados irmãos e irmãs: saúdo-vos com afeto e agradeço imensamente as vossas presenças! Verdadeiramente me alegro por isso e rogo a Deus bênçãos e graças sobre todos vos!  


As minhas palavras e os meus sentimentos, neste momento singular, direcionam-se em duas linhas, que me parecem concentrar o que estamos vivendo hoje: agradecimento e esperança.
                                                                                                                                 
Agradeço a Deus e a minha família que me geraram e geram para a vida, primeiro e imprescindível dom e fonte de todas as outras possibilidades!

Agradeço a Igreja e sua presença particular na Arquidiocese de Feira de Santana, que me constituiu e me conduz no ministério presbiteral e  da qual recebo a missão e o serviço nesta Paroquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (assim agradeço Dom Itamar, Mons. Luiz que preside esta Eucaristia, Pe. José Carlos que me precedeu aqui nesta paroquia, Pe. José Cicero vigário forâneo  e a todos os presbíteros e diáconos da Arquidiocese de Feira, especialmente os irmãos aqui presentes). Aos seminaristas e religiosos: perseverança e simplicidade: Deus se revela aos humildes!

Agradeço aos amigos, de modo especial aos presentes: a vossa amizade é o motor que me ajuda manter viva a esperança pois é na vossa amizade que experimento mais de perto o abraço de Deus que acolhe e não me abandona em nenhum momento!

Aos paroquianos: agradeço imensamente o acolhimento e a confiança esperançosa de Todos! Que a força animadora do Espirito de Deus nos ajude a caminhar juntos, sem nunca desistir: a trabalhar juntos para o bem de todos; a superar juntos todas as dificuldades e divisões que possam nos ameaçar; a conquistar juntos novos e necessários objetivos que favoreçam a nossa perfeição para o Reino de Deus! Juntos: padre, diácono, religiosos, seminaristas, funcionários, animadores de pastoral e de comunidades e todo o povo de Deus…, somente juntos podemos pensar e viver numa Igreja e numa comunidade que manifesta e testemunha a sua fé em Cristo Jesus, que veio trazer a paz e a unidade entre os filhos de Deus.

Que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro interceda e nos acalente com seu amor de mãe para alcançarmos estes santos propósitos!  Amem!


Pe. Jorge Ribeiro
Tomba, Feira de Santana – Bahia
09 de fevereiro de 2014

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Papa Francisco e suas entrevistas: são tantas emoções!

Na última semana se multiplicaram as manchetes nas TVs e Jornais, repercutindo as declarações do Papa Francisco acerca da união homossexual, aborto e uso de contraceptivos. E olha nóis aqui de novo explicando qual foi a do telefone sem fio…
Estaria o Papa relativizando a doutrina católica? Não!!! Como um bom filho da Igreja, o Papa continua defendendo com vigor a Sã Doutrina.
  • Em discurso aos médicos católicos, no dia 20/09/2013, Francisco defendeu a vida das crianças não-nascidas.
  • Em 2010, bateu de frente com a presidente Cristina Kirshner por ser contra a adoção de crianças por duplas gays.
  • Em maio deste ano, Francisco criticou os casais católicos que optam por ter apenas um filho, em nome de uma vida mais confortável.
Como vemos, temos um Papa… CATÓLICO!
papa_ortodoxo
As primeiras páginas dos jornais estampavam: “Em entrevista, Pontífice diz que Igreja está obcecada com aborto, casamento homossexual e contracepção”.  Os católicos entraram em negação.  Diziam que ele não tinha dito isso e que tudo seria conspiração da mídia contra a Igreja etc. As coisas de sempre.  Desta vez, todos os lados estavam certos.  Ele disse isso mesmo, porém, tudo foi colocado fora do contexto, para parecer que o Papa estava desautorizando a nossa eterna luta contra a cultura de morte instalada na sociedade.  É óbvio que não era isso… muito pelo contrário!  Mas que o Papa deixou a bola quicando, deixou…
As matérias que vimos na mídia vieram de uma entrevista que Francisco concedeu a revista jesuíta “Civiltà Cattolica”, na qual fala de muitas coisas interessantes. Entre elas, o trecho a seguir:
Devemos anunciar o Evangelho em todos os caminhos, pregando a boa nova do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo o tipo de doença e de ferida. Em Buenos Aires recebia cartas de pessoas homossexuais, que são “feridos sociais”, porque me dizem que sentem como a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não quer fazer isto. Durante o voo de regresso do Rio de Janeiro disse que se uma pessoa homossexual é de boa vontade e está à procura de Deus, eu não sou ninguém para julgá-la. Dizendo isso, eu disse aquilo que diz o Catecismo. A religião tem o direito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas Deus, na criação, tornou-nos livres: a ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. Uma vez uma pessoa, de modo provocatório, perguntou-me se aprovava a homossexualidade. Eu, então, respondi-lhe com uma outra pergunta: “Diz-me: Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova a sua existência com afecto ou rejeita-a, condenando-a?” É necessário sempre considerar a pessoa. Aqui entramos no mistério do homem. Na vida, Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir da sua condição. É preciso acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece, o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada.
Esta é também a grandeza da confissão: o facto de avaliar caso a caso e de poder discernir qual é a melhor coisa a fazer por uma pessoa que procura Deus e a sua graça. O confessionário não é uma sala de tortura, mas lugar de misericórdia, no qual o Senhor nos estimula a fazer o melhor que pudermos. Penso também na situação de uma mulher que carregou consigo um matrimónio fracassado, no qual chegou a abortar. Depois esta mulher voltou a casar e agora está serena, com cinco filhos. O aborto pesa-lhe muito e está sinceramente arrependida. Gostaria de avançar na vida cristã. O que faz o confessor?
Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos. Isto não é possível. Eu não falei muito destas coisas e censuraram-me por isso. Mas quando se fala disto, é necessário falar num contexto. De resto, o parecer da Igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente.
Os ensinamentos, tanto dogmáticos como morais, não são todos equivalentes. Uma pastoral missionária não está obcecada pela transmissão desarticulada de uma multiplicidade de doutrinas a impor insistentemente. O anúncio de carácter missionário concentra-se no essencial, no necessário, que é também aquilo que mais apaixona e atrai, aquilo que faz arder o coração, como aos discípulos de Emaús. Devemos, pois, encontrar um novo equilíbrio; de outro modo, mesmo o edifício moral da Igreja corre o risco de cair como um castelo de cartas, de perder a frescura e o perfume do Evangelho. A proposta evangélica deve ser mais simples, profunda, irradiante. É desta proposta que vêm depois as consequências morais”



Marquei as partes “bombásticas” em vermelho.  Este trecho pertence a uma seção da entrevista chamada “Igreja, hospital de campanha?”. Francisco fala sobre atuação pastoral, com foco na misericórdia e ajuda aos mais necessitados.  É uma reflexão belíssima sobre o valor do acolhimento e de como a confissão, se tratada com seriedade, com interesse pela pessoa, pode tocar e mudar mais do que a simples militância anti-aborto, anti-casamento homoafetivo etc.
O que o Papa quis dizer é que precisamos entender o que é o CENTRO DA MENSAGEM EVANGÉLICA: é crer que Jesus Cristo é Deus, que Ele vive, que nos ama e nos salva.

Mas se alguém não entende porque vale a pena aderir com todas as forças à grande História da Salvação, porque vai entender qualquer outra coisa? Aliás, fora do anúncio da Salvação, a doutrina vira um conjunto de regras sem razão de existir. Aí, como o próprio Papa diz, o “edifício moral da Igreja corre o risco de cair como um castelo de cartas”.
A prova de que o Papa não relativizou em nada a moral católica é que ele condena os dois extremos: o confessor rígido demais e o confessor “laxista”, ou seja, aquele “lava as mãos dizendo simplesmente ‘isto não é pecado’ ou coisas semelhantes”.
Fiquem todos tranquilos.  Deus sabe muito bem o Papa que nos colocou neste momento, pra suceder o grandioso Bento XVI. Recomendo fortemente a leitura da íntegra da entrevista (veja aqui), que contém direcionamentos pastorais preciosíssimos, que precisamos realmente aprender a seguir.
Só um comentariozinho… aqui no pé do ouvido: Papa Francisco até agora tem sido fantástico, mas a imprensa está deitando e rolando com as frases dele.  Virou praticamente o rei da bola quicando. Qualquer espirro que sai da boca do Papa tem um peso enorme, e ele bem que poderia ser mais cauteloso e preciso em suas falas.
Não podia rolar um media training (treinamento para falar com a mídia)? A imprensa não é tão boazinha quanto acha o nosso Papitcho…
psicose
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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Agosto, mês vocacional


No Brasil o mês de agosto é sempre uma oportunidade para que possamos refletir sobre o chamado que Deus nos faz para vivermos de um modo mais concreto a nossa vocação à santidade, que recebemos no dia em que fomos batizados.
Na primeira semana, lembramos a vocação sacerdotal, refletimos sobre a sua importância para a Igreja e rezamos ao Senhor da messe para que envie operários, de modo que não faltem padres para cuidar das mais diversas comunidades espalhadas pelo Brasil.
Em seguida, recordamos a vocação religiosa. Nossa mente se volta para os homens e mulheres que se consagraram a Deus através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência para viverem em comunidade segundo o carisma de seus fundadores e servirem à Igreja e ao povo de Deus nos mais diferentes serviços, sejam de natureza religiosa ou social. Lembramo-nos também dos missionários e missionárias que deixaram suas terras e foram para os locais mais distantes no serviço do Reino de Deus, anunciando Jesus Cristo aos que ainda não O conhecem.
Há também outra vocação que não pode ser esquecida: a dos fiéis leigos e leigas que, através do exercício de ministérios não ordenados, se fazem presentes nas comunidades eclesiais e no mundo e se dedicam à evangelização na família, no trabalho profissional e no seu ambiente social, para santificar o mundo e fazer com que ele deixe de ser a cidade dos homens para tornar-se a cidade de Deus. Dentre os diferentes ministérios leigos, o último domingo de agosto destaca a catequese, comemorando o dia dos catequistas.
Grandes santos são lembrados neste mês, como: São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos párocos; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas; São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e, de modo especial, nossa Santa Mãe do Céu, Maria Santíssima, que é recordada na solenidade da sua Assunção, nos apontando o feliz destino de todos os que dizem “Sim” a Deus.
O tema vocacional é, de modo especial, voltado para os jovens. É um apelo para que todos procurem ouvir a voz de Deus e dizer sim ao seu chamado para servirem concretamente ao seu Reino.
Rezemos para que a Mãe Aparecida abençoe a Igreja, e, especialmente, os jovens, a fim de que sejam fiéis no seguimento de Jesus Cristo e obedientes ao mandato de seu Fundador e Mestre: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. O Papa Francisco, em sua homilia da Santa Missa para a 28ª JMJ, afirma: “Não tenham medo! Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai a nossa frente e nos guia. Ao enviar seus discípulos em missão, Jesus prometeu: “Eu estou com vocês todos os dias” (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.”

Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dia Nacional da Saúde



Neste dia Nacional da Saúde, na qualidade de Coordenadora da Pastoral da Saúde da Arquidiocese, desejo colocar alguns aspectos para que possamos refletir acerca do autocuidado. A saúde e a doença começam em cada um de nós. A vida é dom de Deus, o qual nos foi dado para “administrar”. Da forma como administramos a nossa vida vai depender em grande parte o resultado de nossa saúde. Como vivemos? Como nos alimentamos? o que bebemos (8 copos de água por dia)? Como andamos trabalhamos, dormimos? Como nos relacionamos com as pessoas, com a natureza? O que fazemos com nossos sentimentos? (aprender integrar acontecimentos e sentimentos) 

Dizer sim à vida apesar de tudo pressupõe que a vida, potencialmente tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. e isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo o que importa é tirar o melhor de cada situação em que vivemos. (Viktor Frankl).

O código da vida, as leis da natureza estão impressas em nós, já ao nascer e vamos apreendendo ainda outros valores e orientações, na educação, na convivência, na meditação da Palavra de Deus. O imperativo da obediência à saúde, obediência à vida são indispensáveis para realizarmos o autocuidado. Porque sabemos de coisas e situações que prejudicam a nossa vida, que vão gerar um mal e mesmo assim as desejamos e realizamos.

Quando não nos cuidados – sofreremos – e outros terão que cuidar de nós. Se não aprendemos a cuidar de nós, com certeza poderemos ser “uma empresa que fabrica doenças”, mal estar pessoal, dependência de drogas medicamentosas para nos manter bem e vivos. Reflitamos um pouco mais estas questões para celebrar este dia com esperança.

A saúde é a afirmação da vida e, como tal, se relaciona com a subjetividade, a espiritualidade, a convivência, a cultura do reconhecimento do diferente, da alegria e da festa. E também a convivência respeitosa com a natureza, a vivência da relação com a terra como mãe da vida e como casa do meio ambiente de todos os seres. (Discípulos Missionários no Mundo da Saúde, n.6).

A Pastoral da Saúde é a ação Evangelizadora de todo o Povo de Deus comprometido em promover; cuidar; defender e celebrar a vida, tornando presente, hoje, no mundo da saúde, a missão libertadora e salvífica de Jesus. O documento de Aparecida complementa: “A Pastoral da Saúde é a resposta às grandes interrogações da vida, como são o sofrimento e a morte, à luz da morte e ressurreição do Senhor” (DMMS n.89).

A Campanha da Fraternidade de 2012: Fraternidade e Saúde Pública, sob o lema: “que a saúde se difunda sobre a terra” – deixou uma provocação e muitos desafios, os quais precisam ser assumidas e levadas em frente. Há um CLAMOR DE SAÚDE, a vida clama, a vida espera, a vida agoniza em tantos lares e instituições de saúde.

A realidade da Saúde em Feira de Santana, nos sensibilizou e motivou a promover o Iº Congresso de Pastoral da Saúde de nossa Arquidiocese na data de 21 e 22 de setembro. (Informações na Secretaria do Arcebispado ou pastoraldasaude.fsa@gmail.com). Queremos que ele seja um marco histórico de um novo impulso pastoral comprometida com o Evangelho e a realidade, motivador de uma atitude criativa, ativa e vigilante a qual brota do compromisso do nosso Batismo: Discípulos e discípulas missionários no Mundo da Saúde, que respondem ao CLAMOR DE VIDA. Todos somos convocados para sermos profetas da vida e sentinelas da saúde, mediadores e controladores sociais. A responsabilidade é nossa para que “todos tenham vida e vida em abundância!”

Ir.Marisa Inêz Mosena
Feira de Santana - BA

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domingo, 14 de julho de 2013

sábado, 6 de julho de 2013

São Camilo e a Fé em Deus Pai

Começou nesta sexta (05) mais um novenário na comunidade São Camilo de Lélis que na primeira noite contou com a presença do nosso arcebispo Dom Itamar Vian que abençoou a imagem de São Camilo que irá ficar na entrada da Igreja e em seguida abençoou os fieis presentes.


Dentre os motivos para realizar uma novena Dom Itamar destacou três:

1º A comunidade se reúne para pedir perdão a Deus;
2º A comunidade se reúne para louvar a Deus;
3º A comunidade se reúne para abastecer-se, alimentar-se espiritualmente.

Durante a homília, nosso arcebispo destacou a importância do perdão e da misericórdia. São Camilo de Lélis foi lembrado como aquele que deu a vida para cuidar dos humildes e doentes.

O Novenário da Comunidade do Liberdade está apenas começando, contamos com as orações e a participação de todos os paroquianos e convidados!

As fotos estão no facebook!
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